Contar a história do Teddy
Com paciência, partilhei com a Sra. Johnson tudo o que tinha acontecido naquela noite fatídica em que Teddy entrou nas nossas vidas — desde os gritos desesperados na floresta até ao momento em que o trouxemos para casa, sem saber o que esperar. Enquanto eu falava, as sobrancelhas dela franziram-se primeiro em espanto, depois em empatia. “Não podíamos simplesmente deixá-lo sozinho lá fora”, expliquei, sentindo de novo o peso daquela decisão. Emma, que escutava atenta, interveio com a sua doçura habitual: “Ele é muito bonzinho, Sra. Johnson!” — disse com um sorriso contagiante. A vizinha esboçou um pequeno riso, e eu acrescentei: “Estamos a cuidar dele da melhor forma possível, até sabermos o que fazer a seguir.” Nesse instante, o medo deu lugar a um vislumbre de compreensão.

Contar A História Do Teddy
Promessa de vizinhança
Depois de alguns minutos de conversa, a tensão inicial dissipou-se e a Sra. Johnson despediu-se com um leve sorriso. “Bem,” disse ela, ajeitando o casaco, “vou manter-me atenta, pelo sim pelo não.” O seu tom era cauteloso, mas havia uma gentileza sincera nas entrelinhas. Emma acenou alegremente da porta. “Obrigada, Sra. Johnson!”, gritou, com o Teddy a observá-la do outro lado do vidro. Quando a porta se fechou, o eco suave da promessa dela ficou no ar — um lembrete de que, apesar das dúvidas, ainda existiam laços de confiança entre vizinhos. Sarah olhou para mim e sorriu com alívio. Por um momento, pareceu que tínhamos ultrapassado mais um pequeno teste desta aventura improvável.

Promessa De Vizinhança

